PÉ E TORNOZELO

Coalizão
Tarsal

Você Já Ouviu Falar Sobre Coalizão Tarsal?

A medicina esportiva para crianças e adolescentes é uma área vital que se dedica à prevenção, diagnóstico e tratamento de lesões relacionadas à atividade física e esportiva nesta faixa etária. Esta especialização visa garantir que jovens atletas possam desenvolver suas habilidades físicas de forma segura e eficiente, minimizando o risco de lesões e promovendo uma recuperação rápida e eficaz quando necessário.

Com o aumento da prática de esportes entre crianças e adolescentes, é essencial que os jovens atletas recebam orientação adequada para evitar lesões que possam comprometer seu desenvolvimento físico e saúde a longo prazo. A abordagem na medicina esportiva para este grupo inclui:

O paciente com coalizão tarsal em geral apresenta deformidade do pé em valgo, com o pé bastante plano e rígido, ou seja, com os pés com tendência a serem chatos. No entanto, isso não é uma regra: há coalizões tarsais que não levam a deformidades nos pés.

O que é muito frequente os pacientes se queixarem é de dor; ela geralmente está ligada a uma menor mobilidade entre os ossos que são unidos, levando a uma sobrecarga local e dos ossos adjacentes na tentativa de promover um movimento que não é possível de ser feito, já que os há perda de mobilidade dos pés.

Entretanto, a dor também não é uma regra. As coalizões tarsais podem ser assintomáticas, e serem encontradas como achados incidentais de exames por outras razões. No entanto, é relativamente raro que pacientes portadores de barras ósseas sejam totalmente assintomáticos em atividades de alta intensidade e alto impacto.

A suspeita de coalizão tarsal surge em pacientes pouco flexíveis, geralmente planos (chatos) dolorosos e algumas vezes assimétricos, ou seja, naqueles pacientes com um dos pés com arco plantar desenvolvido e outro com planismo acentuado e rígido.

A confirmação diagnóstica é inicialmente realizada com radiografia e tomografia, mas quando há suspeita de barra cartilaginosa ou fibrosa, a ressonância magnética é o exame de escolha. Muitas vezes a ressonância magnética também auxilia no esclarecimento de dores, visto que quando a barra é sintomática, é frequente o achado de edema ósseo nas superfícies opostas à união óssea.

O tratamento, via de regra, é cirúrgico, com retirada da barra na maioria dos casos. Essa ressecção pode ser feita via aberta ou por artroscopia ( por vídeo). Se há deformidade do pé, existe uma tendência a realizar a correção no mesmo passo cirúrgico.

Raramente é necessária fusão definitiva da articulação (artrodese), quando a união é muito grande, o que corrige a deformidade e proporciona melhora da dor.

Tratamento não cirúrgico é opção para casos em que há dúvida se a barra é sintomática ou então se o paciente tem contra-indicações cirúrgicas ou não deseja ser operado.Ele pode ser realizado através de ortetização com palmilhas e/ou realização de fisioterapia.

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