A síndrome de Osgood-Schlatter é um problema bastante comum no joelho de crianças e adolescentes. O nome desta patologia se dá pelo nome de seus autores, que descreveram a doença em 1903, mas também recebendo o nome de apofisite de tração, sendo uma das principais causas de dor durante a infância.
Mesmo que a síndrome de Osgood-Schlatter seja mais frequente em meninos por conta de serem mais ativos, o problema também pode acometer as meninas em uma idade que varia de 9 a 14 anos de idade.
Assim como diversos outros problemas no joelho, como a condromalácia patelar, a síndrome de Osgood-Schlatter causa a perda parcial de força no joelho, especialmente no momento em que o paciente realiza a desaceleração durante a corrida, comprometendo a absorção de energia cinética.
O tratamento para a síndrome de Osgood-Schlatter consiste em sessões de Fisioterapia para promover o fortalecimento muscular prejudicado pelo problema. Além disso, o uso medicamentoso com anti-inflamatórios e infiltrações locais podem ser realizadas durante o tratamento conservador.
Caso este tipo de tratamento não traga resultados satisfatórios, como o alívio da dor, a cirurgia para a remoção do pequeno osso presente na região do tendão seja removido. Contudo são raros os casos onde seja necessária a intervenção cirúrgica, sendo que o acompanhamento conservador já surte efeitos satisfatórios, no entanto, cabe ao ortopedista pediátrico avaliar e direcionar a abordagem correta.
