Esse é o termo utilizado para uma união anormal entre ossos da parte posterior do retropé e mediopé. Ela pode ser uma união – que denominamos por “barra” – óssea, cartilaginosa ou fibrosa.
Ela ocorre mais frequentemente entre o tálus e o calcâneo, na articulação subtalar, e entre o calcâneo e o navicular.
O que a coalizão tarsal pode causar?
O paciente com coalizão tarsal em geral apresenta deformidade do pé em valgo, com o pé bastante plano e rígido.
Como há mínima – ou nenhuma – flexibilidade, o paciente apresenta dor no pé quando pratica atividades físicas e de maior impacto.
Quem pode ter coalizão tarsal?
A suspeita de coalizão tarsal surge em pacientes com pés planos pouco flexíveis, dolorosos e assimétricos, ou seja, naqueles pacientes com um dos pés com arco plantar desenvolvido e outro com planismo acentuado e rígido.
A confirmação diagnóstica é inicialmente realizada com radiografia e tomografia, mas quando há suspeita de barra cartilaginosa ou fibrosa, a ressonância magnética é o exame de escolha.
Tratamento para coalizão tarsal
O tratamento, via de regra é cirúrgico, com retirada da barra na maioria dos casos ou com a fusão definitiva da articulação (artrodese), quando a união é muito grande, o que corrige a deformidade e proporciona melhora da dor.