As crianças estão em constante desenvolvimento, seja físico, psíquico, cognitivo ou motor. O sistema musculoesquelético amadurece progressivamente até o final da adolescência, sendo que, nas meninas a parada do crescimento ocorre de um a dois anos antes dos meninos. No entanto, crescer pode ser incômodo, visto que dores do crescimento podem ser frequentes em alguns pacientes.
As dores do crescimento atingem um número considerável de crianças, mais comumente entre os 6 e os 13 anos, sendo caracterizada por incômodos nos membros inferiores, afetando as coxas, panturrilhas e a parte de trás do joelho.
O fato de ocorrer em ambos membros inferiores e em região mal delimitada, são essenciais ao diagnóstico.
As crianças estão em constante movimento; correndo, pulando e brincando, portanto é frequente a dor se manifestar nos dias de maior atividade, no período noturno.
Mesmo que se manifestem durante a infância e predominem durante a adolescência, as dores do crescimento são autolimitadas, ou seja, desaparecem com o tempo.
Apesar de não ser um problema grave, as dores do crescimento são um incômodo que causa preocupação entre os pais, visto que podem ser frequentes e fazer os pequenos acordarem chorando.