Dor do crescimento

O que é a dor do crescimento

As crianças estão em constante desenvolvimento, seja físico, psíquico, cognitivo  ou motor. O sistema musculoesquelético amadurece progressivamente até o final da adolescência, sendo que, nas meninas a parada do crescimento ocorre de um a dois anos antes dos meninos. No entanto, crescer pode ser incômodo, visto que dores do crescimento podem ser frequentes em alguns pacientes.

As dores do crescimento atingem um número considerável de crianças, mais comumente entre os 6 e os 13 anos, sendo caracterizada por incômodos nos membros inferiores, afetando as coxas, panturrilhas e a parte de trás do joelho.

O fato de ocorrer em ambos membros inferiores e em região mal delimitada, são essenciais ao diagnóstico.

As crianças estão em constante movimento; correndo, pulando e brincando, portanto é frequente a dor se manifestar nos dias de maior atividade, no período noturno.

Mesmo que se manifestem durante a infância e predominem durante a adolescência, as dores do crescimento são autolimitadas, ou seja, desaparecem com o tempo.

Apesar de não ser um problema grave, as dores do crescimento são um incômodo que causa preocupação entre os pais, visto que podem ser frequentes e fazer os pequenos acordarem chorando.

Por que a dor do crescimento ocorre?

Ainda não há um consenso acerca da causa das dores de crescimento. Acredita-se que há uma disparidade na velocidade do crescimento ósseo e dos tecidos moles (ligamentos, tendões, cápsula articular), que apresentam um período de encurtamento relativo até que se alonguem em consequência do o crescimento ósseo.

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A importância da avaliação médica no caso de dor do crescimento

O diagnóstico médico é de exclusão, já que não há nenhum exame confirmatório. Nos exames, quando solicitados, o ortopedista pediátrico avalia e procura excluir possíveis disfunções motoras, inflamatórias, desequilíbrios musculares, lesões tumorais ou fraturas que possam ter ocorrido com a criança.

Lidando com as dores do crescimento

Apesar de ser uma condição benigna e autolimitada, pode ser necessário tratamento, a depender da gravidade e frequência. Nota-se que o acompanhamento afetivo dos pais, dando atenção e valorizando a dor da criança é fundamental. O tratamento com massagem local ou compressas com água quente tendem a reduzir os sintomas da dor do crescimento. Analgésicos comuns, raramente são necessários, mas podem ser utilizados.

Portanto, caso seu filho/filha esteja passando por este incômodo, procure uma consulta com um ortopedista pediátrico para uma análise mais aprofundada e tratamento individualizado.